Eu quero perder a visão
Quero ter amputado pernas,braços e cinismo
Quero café doce!
Açúcar derramado!
Prefiro um abraço refinado e branquinho
Sorriso de cristais
Colo mascavo!
Porque os passos são bonitos em sintonia
E dedos entrelaçados alegram as praças e os pombos
Sorrisos são os motivos de toda padaria
A vida é doce!
E eu, ando cansado de pessoas-aspartame.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Você
Acordei e calcei você
Te olhei no espelho
Te engoli, escovei você
Te cuspi
Te abotoei até o último botão
Adocei você
Eu te mastiguei no café da manhã,
No almoço e na janta
Andei você
Te li nas manchetes dos jornais
Tropecei em ti
Te vi em cada esquina, em cada sinal, cada janela
Você sorriu pra mim
Me ignorou
Me cumprimentou
E eu te abri, te li, somei, subtrai...
Ri de você
Me zanguei com você
E senti saudades sua
Será, que a única coisa que eu faço é pensar em você?
Te olhei no espelho
Te engoli, escovei você
Te cuspi
Te abotoei até o último botão
Adocei você
Eu te mastiguei no café da manhã,
No almoço e na janta
Andei você
Te li nas manchetes dos jornais
Tropecei em ti
Te vi em cada esquina, em cada sinal, cada janela
Você sorriu pra mim
Me ignorou
Me cumprimentou
E eu te abri, te li, somei, subtrai...
Ri de você
Me zanguei com você
E senti saudades sua
Será, que a única coisa que eu faço é pensar em você?
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Francie Brady
Tem olhos tristes
Tem um olhar perdido
Apara a cabeça tristonha sobre mãos cansadas
Numa janela de vidros sujos observa o lago
Veste uma camisa azul desbotada
Uma bermuda de pano rasgada
Meias e sapatos velhos
Tem um peixinho dourado numa sacola
Tem uma vitrola
Tem muita saudade
Tem fome também
Tem olhos tristes
Tem um olhar perdido
Apara a cabeça tristonha sobre mãos cansadas
Tem um olhar perdido
Apara a cabeça tristonha sobre mãos cansadas
Numa janela de vidros sujos observa o lago
Veste uma camisa azul desbotada
Uma bermuda de pano rasgada
Meias e sapatos velhos
Tem um peixinho dourado numa sacola
Tem uma vitrola
Tem muita saudade
Tem fome também
Tem olhos tristes
Tem um olhar perdido
Apara a cabeça tristonha sobre mãos cansadas
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
O dia em que a terra parou
O gari sutilmente debruçou o queixo sobre sua vassoura e cruzou as pernas ainda em pé
O motorista passou direto do ponto sob vaias e protestos...Que logo cessaram
Sapatos bateram de frente nas calçadas
Mãos erraram seus destinos em cumprimentos falhos
E todo pescoço curvou-se de maneira lenta
Todas as cabeças, barbadas ou magras, bem feitas, loucas! Admiraram aquele momento
No que parecia um gesto coreografado todos admiraram
Pois naquele dia, naquele dia, ela saiu de casa num vestido vermelho.
O motorista passou direto do ponto sob vaias e protestos...Que logo cessaram
Sapatos bateram de frente nas calçadas
Mãos erraram seus destinos em cumprimentos falhos
E todo pescoço curvou-se de maneira lenta
Todas as cabeças, barbadas ou magras, bem feitas, loucas! Admiraram aquele momento
No que parecia um gesto coreografado todos admiraram
Pois naquele dia, naquele dia, ela saiu de casa num vestido vermelho.
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