domingo, 25 de setembro de 2011
Deus te conserve, uma lata de conserva.
"Olha...agora que já estou aqui, não vou desistir não!
Não sou como essas outras ai, digo...não que elas sejam ruins não.
Mas eu sempre fui diferente, acho que mereço isso mais do que ninguém.
Sempre corri atrás do meu, só. Se machuquei alguém pelo caminho, se menti um pouco, fui sonsa, me vendi e trai...isso acontece poxa, desculpa;
Acho que nesse jogo é assim mesmo, cada um vê o seu, né?
Tem que olhar pra frente sempre, o que passou, passou. Se alguém ficou pelo caminho, paciência, é sinal que não tem a mesma capacidade que eu tenho. Egoísta? Eu? Nada disso! Sempre ajudei na medida do possível.
Mas também não ia me fuder pelos outros né? Opa, desculpa o palavrão.
Mas é isso, não vejo a hora de sair daqui! Ai,ai....Deus vai me ajudar, vocês vão ver!"
Reclamava a latinha de conserva, numa prateleira empoeirada, num mercado de subúrbio. A latinha embora quase inchada e com a data de validade no limite, passaria por cima de qualquer um pra conseguir seu objetivo, que ela nem sabia ao certo qual era.
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Tal qual uma mulher com a data de validade no limite, a latinha de conserva queria ser comida, bem comida, muito comida, muito bem comida.
ResponderExcluirAmbas fazem muito mal amigo! Fique longe.
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