Quando eu for número numa prancheta,
roupa de domingo e buraco no chão.
O que vai ficar de mim, na memória rala,
dos ralos companheiros, serão algumas piadas requentadas
e poucas ironias baratas.
O que nunca foi dito, ou até dito propositalmente baixo
para que nunca fosse escutado, o que eu carrego nesse peito trancado,
será farto banquete para verme branco e esfomeado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário