Obrigado, por não me sugar
Por não me condenar.
Te sigo por ideologia
Por religião
Por amor à causa
Por toda falta de amor.
Me torno intimo da noite
De tua companhia.
Teus olhos negros
Me provém aconchego, alegria
Tocar teus cabelos, tua pele fria.
Prometo em meu nome
Que nunca passarás fome
Dos outros terá o sangue
De mim...
Minha mão
Baço, rins, alma, coração.
Porque renego a liberdade
Renego a solidão
Faço tua, minha oração.
Até o dia, em que teu adeus me encontrará
De pé, pelo portão.
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