sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Amor, sexo e outras bobagens
Conheço todos os atalhos do teu corpo
Mas ainda percorro cada pedaço
Eu morreria de saudades da tua nuca
Se não a visitasse um único dia.
"Sexo" é carnal demais
"Fazer amor" muito brega
Ficamos no exato meio-termo disso
O meridiano de Greenwich de amor e sacanagem
Sou um pedaço de carne sobre a mesa
Carne recheada do mais puro afeto
Afeto e respeito de um devoto.
Eu analizo o teu corpo como um fiscal
Fiscal de agência reguladora
Sem nunca parecer burocrático!
Pois isso tudo é muito perigoso
Defino como: Estratosférico, cósmico, religioso.
E faz minha língua sentir todo tipo de gosto
Salgado, doce, jeans, botão
Entre saladas de beijos e cheiros
Sou um velho menino na tua mão.
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